Pensando a Contemporaneidade

 

“Pois também Cristo nosso Cordeiro pascal foi imolado [ e ressuscitado]” – ARA, 1 Cor 5.7  (grifo nosso)

Nossa postagem anterior resume, em essência, o ‘espírito’ deste Blog quando foi criado, a mais de dez anos atrás – espírito, no sentido jurídico da letra. O pensamento fundamental sempre foi refletir, fazer pensar e viver em paz, com Deus, através de Cristo e seguir, pela Fé.

Após transcorrido expressivo tempo se percebe a necessidade de permanecer atendo ao que ocorre em nosso mundo, em nosso cotidiano, afim de que não sejamos iludidos por uma série de proposições que desafiam o nosso senso de discernimento.

Quero, primeiramente, reafirmar que a Páscoa ou ‘Pessach’, teve significado diferente para hebreus e para egípcios, a seu tempo, e que tal permanece sendo nosso desafio em compreender os diversos contextos do mundo contemporâneo – como por exemplo, as divergências atuais em torno das opções por um mundo Unipolar ou Multipolar – que sociedade teremos após todos os embates atuais?

Para os cristãos, tendo se verificado que as sociedades jamais foram homogeneamente cristãs, cabe entender que a ideia de unipolaridade é uma ideia que remete a um famoso escritor secular, Milton Santos em “Do pensamento único à consciência universal“ (Geógrafo do Século XX). A partir deste autor pode-se acreditar que uma ordem unipolar somente interessa aos que querem propor uma agenda global e universal, cujos ditames somente podem beneficiar um grupo de domínio globalizante (ou imperialista, com outros dizem).

Por isso, para os cristãos, interessa sim, um mundo multipolar, em que a hegemonia não pertença a este ou aquele país, bloco de poder, continente, etc. Aliás, os pensamentos divergentes somente podem ser manifestos se o mundo for multipolar, visto que quando houver domínio de determinada concepção em desfavor de outra, o mundo estará nos termos dos capítulos centrais do livro Joanino do Apocalipse. Por isso, vamos entender – há um conflito armado atual, em que está claro, a intenção ocidental em impor o pensamento único que não interessa a nenhum brasileiro – independentemente de matizes políticas, muito menos para os cristãos.

Logo meu desejo e oração é pelo fim das guerras e conflitos, mas não que possa haver um vencedor, pois minha única esperança é Cristo! Isso tem relação com a concepção preconizada na criação desse blog, desde seu início, e preciso alertar e aguçar meus próprios sentidos, que precisam, necessariamente, sobrepujar o senso comum. Peço luz do Espírito para dar um passo a diante.

Pensemos com uma rigorosa atenção, discernimento e imparcialidade nos limites de nossas possibilidades. Pode ser chocante a conclusão a que chegaremos, mas é necessário!

 

Pode escrever aí para não esquecer: Na PÁSCOA, os conceitos foram postos em lados antagônicos: o que era morte para uns, era esperança e vida para outros.

Fraterno abraço!

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