Tu és o Cristo

"Tu és o Cristo" (Lucas 9:18-20, ARA)


Um dos momentos mais marcantes do ministério de Jesus, foi o acontecimento da 'Confissão de Pedro'. Em outra palavras, Pedro se antecipa a todos os seus contemporâneos, por graça divina, na percepção sobre a real identidade do Mestre. Se fôssemos em busca de uma explicação para essa percepção, com certeza, não encontraríamos motivos para acreditar que Pedro estaria sob mera “inspiração pessoal” qualquer ou que fora influenciado por algum pensamento vigente a respeito de Jesus.

O povo de sua época estava dividido sobre a pessoa de Jesus e sua identidade. Uns, carregados de algum remorso ou saudosismo, pensavam ser Jesus o João Batista que havia ressuscitado, depois de seu assassinato. Outros pensavam ser Elias. É interessante observarmos que o ministério de João Batista e o ministério de Elias possuem semelhanças. Alguns compreendiam isso, pensando que Jesus fosse alguma manifestação de Elias. Por fim, outros que consideravam Jesus como algum profeta do passado da história dos hebreus.

Pedro estava sozinho nessa afirmação “tu és o Cristo”. Isso revela parte dessa impossibilidade de que o homem por si mesmo pudesse alcançar tal entendimento. Evidencia, igualmente, a realidade da experiência pessoal de cada pessoa com relação a Cristo, e o quanto essa experiência pessoal é fundamental. 

Aqui precisamos destacar que o que dizem sobre Jesus, para Pedro, era de menor importância. Ele procura expressar sua experiência espiritual com Cristo, em resposta a uma questão que lhe fora  apresentada! Nesse sentido, o que assume todo o sentido desse diálogo entre Pedro e Jesus, certamente é a resposta e de fato podemos entender que Jesus também encaminhou a conversa nessa direção: a resposta é que fica em evidência! 

Ademais, não há como falar de Cristo sem a questão da 'salvação'. Ou seja, Cristo e salvação são temas  totalmente entrelaçados. Lembremo-nos de Pedro “tu és o Cristo”. O Cristo que Deus enviou para que o mundo não fosse condenado, e sim liberto. 

A salvação, do ponto de vista da cura da alma, é a experiência mais profunda que o homem pode experimentar como dádiva divina. Embora Deus queira o bem estar todo do homem - que isto também represente um dos aspectos mais primitivos do termo 'salvação' enquanto expressão linguística, a REDENÇÃO espiritual do homem é o grande tema bíblico.

Vivamos para Cristo uma vida de inteira devoção e fé no seu poder que nos curar de toda a mazela, e como herdeiros dos bens futuros. Não esperemos em Cristo somente para essa vida, mas para a vida como um todo. Não façamos de Cristo um curandeiro qualquer, ou alguém que pode trazer alguma prosperidade efêmera. Experimente-o em toda a dimensão da revelação da sua Salvação ofertada na cruz.

Abraços!


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