Despertamento para os nossos dias
Por um despertamento para os nossos dias:
"a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:21, ARA)
Voltando ao rei Josias, ele deu início a um processo de restauração da fé dos hebreus após um período de
apatia espiritual e ignorância do povo em relação à sua origem e suas crenças.
Nos tempos de Neemias, de Esdras e seus companheiros - já sob exílio
babilônico/persa, permanecia (como sempre) a necessidade de um profundo
concerto espiritual por parte do povo remanescente sob a liderança política e
espiritual de Neemias e Esdras, respectivamente.
Existe
um importante lapso de tempo entre os eventos do reinado de Judá e o tempo pós
exílico da reconstrução de Jerusalém. As prerrogativas, entretanto,
permaneceram as mesmas: tempos de arrependimento, confissão e unidade. Esse é o
ponto que pretendemos destacar.
O
destaque que pretendemos enfatizar ocorre a partir de um momento muito marcante
no ministério terreno de Cristo: no encontro em que ele fez sua oração por
todos, a chamada "oração sacerdotal de Cristo". Vejam bem, Jesus ora
por TODOS os crentes de todas as épocas.
Constantemente,
a cristandade experimenta períodos de encastelamento em meio a fragmentação.
Como ocorria nos dias de Josias, nos dias de Esdras e Neemias. O risco é que um
povo dividido fica fragilizado, expondo clareiras nas fileiras da fé e da
liberdade cristã, como por uma metáfora:
"Disse
eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e
nós estamos no muro mui separados, longe uns dos outros." (Neemias, 4:19)
Permanece
necessário que continuemos a fazer ecos da oração de Jesus, perpetuamente,
muito mais na medida que o mundo permanece sob turbulências. "Para que
sejamos um". Orar pela cristandade, vai exigir a mesma coragem daqueles
que se esforçaram no passado, por conservar a centralidade de Deus em tudo.
Possivelmente,
teremos algum desconforto, até mesmo náuseas ao orarmos para que haja um
despertamento genuíno no interior de diferentes grupos cristãos espalhados pelo
mundo. Incluindo até mesmo no interior de grupos que repugnamos, que não entendemos, que
consideramos "incrédulos"! Porque nesse tempo, é tempo dos
desconhecidos, nos termos de Melquisedeque, do Eunuco de Atos 8: 36-37, e tantos outros não enfatizados biblicamente - virem à tona. A começar por você, a começar em cada um de nós - esse genuíno
despertamento.
Precisamos
entender melhor o que vem a ser "unidade na diversidade", frase
slogan em diversos momentos entre nós. Considerar que, por vezes, o que chamamos
de "diversidade" é de fato profunda discordância mesmo, em que o
remédio permanece sendo: a oração intercessora de ontem, de hoje e de amanhã. Não se trata de uma ação ou desfile "ecumênico" como a dizer: "pronto, agora somos todos iguais". Se trata de um clamor por intervenção divina entre as fileiras daqueles que se assumem como cristãos e são assim julgados, analisados e escrutinados pelas diferentes sociedades contemporâneas mundo afora.
Sim,
orar por uma rendição incondicional ao Deus que se manifesta no 'meio de um
povo' que o adora e o coloca acima de tudo!
Um abraço a todos!