HOJE VAMOS FALAR SOBRE A IGREJA
Não faremos coro com os que falam
da Igreja, de sua pregação e de seus elementos de fé e prática. Existem um
número incontável de pessoas que, por diversas razões, se ocupa desse ou desses
temas sob ponto de vista diversos. Quero pensar a Igreja quanto a sua essência
e suporte histórico de sua existência e gênese.
No interior da discussão
teológica, falar de Igreja os seus aspectos conceituais, a Igreja se compões de
um Corpo “místico”, carregado de valores e sentidos que extrapolam os aspectos
materiais de sua existência.
Pelo senso comum a Igreja se
compões de pessoas. Ter um templo não é obrigatório, mas os aspectos
humano-materiais/imateriais sempre se fazem presentes. Neste sentido, ela orbita e tem sentido
através de cultos, em que se praticam pregações/homilias, canta-se louvores,
pratica-se a comunhão entre fieis, em que uns oram pelos outros. O escritor
bíblico Tiago apresentou uma síntese dessas práticas e seu valor em sua carta,
Tiago 5:13-15.
Entretanto e apesar desses
aspectos materiais e imateriais da existência da Igreja, ela é mística, porque
é muito mais que isso. Primeiramente entendamos que a existência da Igreja
imbrica-se historicamente com a prática da Fé monoteísta, isto é, a Igreja
existe e está calcada no surgimento da Fé em um só Deus. Em razão disso ela
traz consigo elementos do judaísmo auto justificáveis.
Portanto, pelas razões acima citadas, a Igreja
é e compõe-se de um Corpo (único), místico, do qual fazem parte a Igreja
Triunfante – dos que jaz na eternidade; e da Igreja Militante, dos que
permanecem no combate da Fé no Todo-Poderoso Deus. E dela fazem parte todos os
poderes naturais e sobrenaturais divinos, e todas as entidades celestiais – a
partir da Pessoa do Cristo Ressurreto.
Pelo seu compromisso com o
monoteísmo, ela enfrentou em sua gênese, reinos e império, suportou todos os tipos
de perseguições e adversidades e nunca houve (ou haverá?) poderes humanamente
constituídos (ou a partir dos mesmos), capazes de tirar-lhe seu vigor celestial.
Mesmo as fraquezas e vícios humanos presentes no próprio CORPO, são incapazes
de anular a eficácia da Igreja e todos que intentaram contra ela, em tempos e
espaços distintos, sucumbiram.
Finalizando, ao fazermos parte
livre e voluntariamente da Igreja, a Igreja de Cristo, somos parte de um povo
que experiencia as mesmas dificuldades de todos os humanos. Entretanto, nunca
lhes falta ou faltará a consciência de sua existência e seu valor e relevância
para toda a história humana e para todas as civilizações, até o fim.
Um abraço fraterno!