Ao Deus Conhecido!

Entendemos que as Escrituras Sagradas, em sua originalidade, falam de relacionamentos entre a humanidade (e individualidades) e o Deus que se revela ou que se dá a conhecer. Assim é que se pode notar a evolução das intervenções divinas ao longo da história humana (Aos Romanos, 1:20; Aos Hebreus,1:1-2).

Sob este paradigma - da revelação divina a um povo, podemos pensar no modo como a Bíblia Sagrada apresenta a relação entre Deus e Seu povo, a partir de Sua relação no contexto dos grandes patriarcas. A exemplo, vejamos os casos de como Deus fora conhecido em Abraão, Isaque e Jacó. Porém, podemos pensar do ponto de vista das impressões que esses homens nos transmitem ao longo do período se suas peregrinações (Gênesis 11:2-49:33). 

A começarmos pelo caso de Abraão, também constantemente associado aos heróis bíblicos. Porém, somente conseguimos "tocar" na experiência de Abraão com Seu Deus, pela esperança que manifesta sobre o cumprimento da promessa divina de lhe fazer "pai de numerosas nações" (Gn. 17:5-11), e assim se cumpriu! 

Mais adiante, surge outro personagem, ou seja, Isaque, justamente o cumprimento da promessa divina feita em Abraão e Sara sua esposa -  Isaque: o filho da promessa! Mas em Isaque, não tocaremos em uma experiência em Deus baseada essencialmente na esperança (Rm. 4:18-25). Antes, nos chama a atenção a forma com que Isaque assume a condição de alguém que pode abençoar o seu tempo, até mesmo fazendo concessões ao seus adversários. Parece aquele que faz a paz. De fato, Isaque parecia ser um bom mediador. De igual modo abençoa sua geração antes de sua morte, procurando pacificar um mal ocorrido entre Jacó e Esaú, seus filhos (Gn. 27:1ss). Vale muito  conhecer um pouco mais do personagem Patriarca Isaque!

Mais tarde, que por fim citamos, avulta Jacó, em quem se chamaria "ISRAEL". Os tempos de Jacó (diga-se Israel), foram tempos difíceis, em que a lei da semeadura pode ser "tocada". Deus cumpre suas promessas, abençoa e concede graça/vitória, mas não tem culpados por inocentes. Entretanto, pelo que se narra sobre a vida de Jacó, podemos tocar no quanto ele reivindicava a misericórdia divina sobre sua vida (Gn. 32:1-30), até o fim de seus dias. Logo, Israel é como o caso dos que alcançam a misericórdia divina. Deus é misericordioso também, além de ser justiça! 

Para finalizarmos essa reflexão, propomos uma questão: nesse momento de sua vida com qual personagem você se identifica? Independente de qual seja a resposta, estejamos certos de que ainda há tempo para caminhar ou peregrinar com Deus. 

Um forte abraço!