PARA TODA A VIDA
Para
toda a vida
TEMA:
Dinâmica da vida – Componente (2): CRISES, como se classificam
Pode-se distinguir, a priori, duas classificações de crises: crises de desenvolvimento e crises emergenciais ou acidentais. Para diferenciar essas duas categorias de crises, entende-se por crises de desenvolvimento aquela associada às diversas fases da vida (BERGER, 2003; MALDONADO, 2008), como exemplos de fase, a infância e a terceira idade. São partes integrantes do processo de amadurecimento e desenvolvimento da pessoa. Quanto às crises classificadas como acidentais ou emergenciais, são aquelas oriundas de perdas inesperadas, por acontecimentos imprevisíveis ou ainda de excepcionalidades no cotidiano (HOCH, 2008).
Tanto crises de desenvolvimento quanto crises emergenciais podem ter fenômenos emocionais e psicológicos a elas associados, os quais podem ser:
Aparente
caos na percepção e compreensão da ordem interna do indivíduo e/ou mundo;
Perda
de apreço pelas coisas do cotidiano, da vida diária;
Falta
de perspectivas em relação ao futuro;
Atitudes
de desespero ou descontrole recorrentes ou seguindo para comportamento crônico;
Casos
graves se constituem como tendência a atentar contra a própria vida;
De modo que, para um determinado indivíduo, parte dos fatores pode despertar mudanças extremamente positivas e transformadoras. Para outro pode ser elemento de desorganização geral e de importante duração, com consequências imprevisíveis.
Logo, outro elemento comum entre as duas ocorrências críticas consideradas podem ser: a oportunidade para rupturas e mudanças importantes que procuram recuperar a ordem perdida.
Nestes termos, se apontará reações pessoais, bem como abordagens de profissionais que podem fazer os necessários ajustamentos. Destaca-se os seguintes assuntos: resiliência; sequência de redenção; elaboração do luto.
Esta reflexão não tem a pretensão de ser conteúdo técnico, ou seguir metodologia científica. Antes, são apontamentos sobre ocorrências que permeiam a vida toda. Que possuem diferentes origens e demandam de tratamento diferentes e/ou complementares (CLINEBELL, 2007; DE OLIVEIRA, 2007; ROCCA, 2007; XAVIER, 2011). As referências completas constarão na próxima e última postagem.
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