Tempos desafiadores e "#cultura de massa"
Tempos desafiadores - existe relação entre "#cultura de massa" e "#violência"?
Baseando-se no que escreveu
o Ap. Paulo à Timóteo (2Timóteo 3.1-5), podemos perceber algumas das características
desses “tempos difíceis” apontados pelo Apóstolo, bem como algumas das suas origens
e como se pode contrapor a esses eventos.
Em princípio, os fenômenos
sociais que presenciamos nos tempos atuais são pré-existentes, em menor escala.
Esses eventos ou fenômenos se avultaram nos últimos séculos, sobretudo pelo
crescimento populacional e ampliação das comunicações, como que numa contradição
em relação a diversos avanços ocorridos e que permitiram ganhos substanciais às
sociedades, a partir do desenvolvimento científico e tecnológico. Esses dois
fatores podem ser responsáveis pela longevidade humana e pela promoção de
grande fluxo de comunicação, ultrapassando fronteiras físico-políticas entre as
regiões globais.
Por outro lado, na
esteira desses avanços, percebe-se uma crescente tendência a disseminação da
cultura de massa, uma “espécie” homogeneizante de uma sociedade heterogênea, tornando as
pessoas, os indivíduos, consumidor e produto a ser “usável” pelos ditos
controladores e formadores de opinião que procuram ditar os rumos do mundo.
Essa tensão efervescente,
via de regra, pode ser responsável pela crescente tendência à violência social
em seus diversos aspectos – os mais amplos possíveis, não raramente,
influenciada pelas cenas de: dramaturgia; notícias focadas no caos; pelos jogos
virtuais; pelos reality shows; filmes de terror e filmes
policiais típicos. Além disto, existem outros meios que podem favorecer uma
ambiência de convulsão social, sobre a qual somos chamados a refletir a partir
da Carta de Paulo. A violência tem sido naturalizada e a humanidade perde sua
afeição de ser ‘humana’ - e se aproxima
de situações de medo e incerteza.
A lista de comportamentos
que o Ap. Paulo associou a essas atitudes é substancial – incluindo perda de
empatia e de sensibilidade ao sofrimento alheio, cujas causas, em suas raízes
mais profundas, são espirituais. “[...] Foge também destes” disse Paulo à Timóteo.
Não temos instrumentos de resistência a não ser fugir dessas ações funestas, guardando
a Fé e o que a experiência cristã pode oferecer a uma sociedade às avessas.
Deixando o consumismo, o egoísmo e todas os vícios inerentes aos apontamentos citados
na passagem bíblica de referência.
Não deixando iludir-se
com aparentes facilidades e exageros de exposição pessoal/social, seja de adultos
ou crianças – em que torna-se necessário uma oposição a tudo que significa
desprezo pelo valor da pessoa e pela compreensão do papel das mídias de
comunicação e programações de grande público, em relação a possível PROMOÇÃO DE FORMAS DE
VIOLÊNCIA. Não preste contas sobre sua
vida privada em espaços públicos, ou busque aceitação por quem nem mesmo lhe
conhece de verdade. Desenvolva referenciais que suportem a forma de viver que motivou
Cristo a morrer por você, e essas e outras armadilhas da cultura de massa que podem
violentar pessoas e sentidos, não lhe alcançarão.
Um abraço!