In-falibilidade e autenticidade

O assunto-tema sobre autenticidade tem sido discutido de forma recorrente, a priori, a relação entre (In)falibilidade humana autenticidade. Face ao aspecto dinâmico das conjunturas ao qual se associa, torna-se importante identificar que se trata de questão para análise constante. Portanto é essa temática que pretendemos atualizar oportunamente, através dessa postagem. Vejamos!

Pelo senso comum, pode-se entender que autenticidade é a virtude/capacidade humana de expressar-se em sua essência e genuinidade. Desse modo, ao comentarmos sobre a autenticidade precisamos considerar a necessidade de sermos honestos e sincero conosco mesmos, aceitando os desafios próprios dos limites de nossa existência humana com fé e esperança. 

Nessa caminhada convém atentarmos para a questão de se evitar incorrer nos erros cometidos mundo afora. 

Para início dessa abordagem, necessita-se pensar criticamente sobre uma antiga discussão, remontando os tempos do Papa São Gregório VII, pelo que "[o Supremo Pontífice Romano] não pode ser julgado por ninguém". 

Podemos constatar que, pela posição assumida pelo Pontificado no passado histórico, na prática, significou auto-atribuição de inerrância pessoal ao Papado - isto é, pelos seus pressupostos, ele [Hildebrando e colegiados pretéritos (?)] fora discutido a infalibilidade Papal. 

Esse erro intenso pode levar o indivíduo a se posicionar acima de sua própria humanidade, por suposta presunção ou desaviso pessoal. Entretanto, convém se atentar para um ponto no lado oposto dessa questão: diz respeito ao fato de como ocorrem as críticas generalizadas, na atualidade. 

Nota-se que vivemos em uma sociedade sempre disposta a apontar o dedo para a realidade alheia, em que se ignora a individualidade e as experiências ou embates vividos por cada indivíduo. Nesse sentido, vale lembrar "[...] tome  a sua cruz e siga-me". (Lucas 9:23)

Porém, qual pode ser uma posição correta em relação a essas duas questões postas? Como podemos mediar as asseverações dos tempos do Papa Hildebrando (São Gregório VII), bem como a questão das críticas cruéis às quais estamos vulneráveis? O que realmente importa pode ser o fato da existência de um termo entre esses dois extremos. 

Por um lado, assumir uma postura de infalibilidade pessoal pode nos empurrar para o abismo do isolamento espiritual/emocional ao nos distanciarmos dos aspectos mais elementares enquanto indivíduos - acima de tudo humanos, ou seja, não somos seres desumanizados ou endeusados. Essa parece ter sido a postura clerical no passado e ainda repetida por muitos, mesmo fora dos cânones católicos. 

Por outro lado, precisamos ter em mente que, na maioria das vezes, os críticos vorazes nada adicionam ou contribuem para a melhora dos comportamentos hodiernos. Pelo contrário, tendem a tornar tudo mais penoso, doloroso e danoso. Esses não têm compromisso com cura e restauração para além de suas próprias motivações pessoais que podem ser desconhecidas.

Parece-nos uma boa métrica e ponto relevante que sempre consideremos a necessidade de não acatar juízo abusivos de valores de terceiros sobre nós, embora seja você ou quem seja - ninguém se encontra isento de observação que possa apontar erros ou defeitos. Porém, proteger-se pela saúde mental, nos impõe a necessidade de constantemente fazer uma autocrítica consistente, que permita colocar em relevo e destaque, a esperança por mudança e transformações pessoais pela ação da Palavra e da Fé que carregamos em nossos corações.  


Em suma a questão está em que,

- não sejamos como o Pontificado no passado

- não sejamos como Gabriela, "[...] nasci assim eu cresci assim"

- não sejamos "[...] vai com as outras" - pois a opinião dos outros, o que dizem ou fazem, não nos dizem respeito

- não atribuamos tamanha importância a opinião alheia sobre você ou sobre o mundo. 

- não percamos a capacidade de autocrítica

- preste atenção nos termos e pressupostos de nossa liberdade


Aceitemos ser libertos por Deus, ou como Está Escrito "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". (João 8:36)

(tradução das Escrituras: ARA)


Um forte abraço!


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